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sábado, 22 de outubro de 2011

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Eu, Robô!

Corpo metálico mente programável
Feito para não ter sentimentos
Destinado apenas a servir as pessoas
E ser julgado pelas mesmas.

Não sabe o que significar amar
Nunca teve a chance ou a oportunidade
De visualizar alguém em sua frente
Dizer olhando para seus olhos: Eu te amo!

Se começa a gostar de alguém
Logo, tem que parar com esse sentimento
Pois seu corpo metálico se torna humano
E sendo humano vêm os sentimentos nos quais, não se pode sentir.

No lugar de seu coração
Apenas um lugar vazio e escuro
Sem brilho, sem sentimento, sem amor
Talvez compenetrado em dor, amargurado em recolhimento.

Os movimentos ao passar dos dias se tornam limitados
O óleo que usam para lubrificá-lo está escasso
Não o querem ver brilhar ou fazê-lo amar
Querem fazê-lo de monumento de quem nunca teve um sentimento.

Se e isso que desejam, ele como robô irá aceitar
Mais quando virar em outra direção
Verá de que seus olhos saíram lagrimas
Lagrimas essas de alguém que um dia partiu o seu coração.

Escrito por: Saymon Viegas!=D

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