Stone
Não são os meus olhos
Que mentem ao enxergar o invisível
Ou meus lábios que reproduzem
Os sons que os demais optaram não falar
Seja o meu toque aquele horizonte
Onde alguns insistem em não observar
Certamente os passos que deixo no caminhar
Apagados pela onda do mar
Não há palavras exatas
Cujo dicionário consegue anexar
Dos erros citados
Daqueles elogios falsificados
Há um hiato entre o se e nós
Esse "e" minúsculo e imperfeito
Caracterizado e mascarado pelos contos
Vira sempre o vilão dessa encenação
Entre os textos e buscas
Dúvidas pelas vagas aventuras
O vazio preenchido pelo alienismo
Impopular dos populares
Talvez seja mais um verso
Seja como interpretarem
Mas não incitem ou fomentem
A alegria cujo o barco não possa navegar.
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