Ressentimento
Sacudiu-se os galhos
Pelo vento impetuoso da vaidade
Cujo os frutos caiam podres ao chão
Deixando apenas algumas folhas
Ao bater à mão em seu tronco
Notou a fraqueza que se encontrava
Aquelas raízes estavam sendo consumidas
Dentro da inveja pelo êxito do próximo
Já não havia mais motivos para continuar
O ressentimento secara de vez com as esperanças
Contidas no olhar daquele mero jovem
Fazendo das suas lágrimas gotas para uma cura interior
As labaredas que consumiam aquela arvore
Deixavam formas daqueles momentos não superados
Dores e pessoas que não perdoava pelo mal que lhe fizera
Ou um sentimento oculto até mesmo da sua razão
Aquelas cinzas que iam tocadas pelo vento
Levavam consigo tudo que de velho precisava partir
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