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segunda-feira, 30 de março de 2015

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Acenda-se

Acendo-a para as minhas orações
Um brilho pequeno se fez
Não conseguia ver ao menos minhas mãos
Tomei então uma lamparina próxima ao chão

Alguns minutos se passaram
E a luz se foi novamente
A prece havia terminado
Não percebendo o estado do brilho

Passaram os dias 
Novamente coloquei-me a orar
Reacendi o brilho que mais uma vez 
Tornou-se pequeno naquela vasta escuridão

Conhecedor desse feito
Já havia preparado a lamparina
Mas para minha surpresa
A lâmpada havia queimado

Éramos apenas eu e a pequena luz
Naquele instante comecei a chorar
Por vezes imaginei que o brilho
Iria se expandir ocultando o medo

Uma leve brisa tocou meu rosto
E ao deparar-me com o brilho
Notei que lágrimas escorriam
Na beleza e vigor do esplandecente brilho

Percebi que aquela luz
Sabia que para se destacar
Necessitava de "morrer" de si
Para alegrar os demais

Vi que a nossa vida
Somos mais lamparinas
Estamos prontos para sermos utilizados
Onde no primeiro defeito ocorre o descarte

Já a Vela começa com um brilho pequeno
Sendo que ao passar dos instantes
Nota que precisa se expandir
E fica feliz por isso mesmo sábia do seu destino

Ser vela e ser luz
Assumir e vivenciar os ganhos e acertos
Chorar pelas perdas de si próprio
Tendo a certeza que o final, não é o fim .


Escrito por: Saymon Viegas!=)


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